O São Paulo Interior esteve
na cidade de Cunha para conhecer os atrativos oferecidos na cidade para os
turistas. Além de trilhas, cachoeiras e mirantes, a cidade possui muita história
e arte. Onde quer que se vá, a vista é sempre linda, como essa da foto abaixo,
que tiramos da varanda do nosso chalé, na Pousada Gota de Orvalho.
A pousada é nova, possui quatro apartamentos,
dois chalés e uma suíte máster que acomoda até 10 pessoas. Esse “quartão” é uma
boa pedida para quem quer economizar, e o legal é que ele fica em cima da
cozinha, que é compartilhada entre todos os hóspedes. Mas fique tranquilo,
porque a cozinha é enorme e possui muitos utensílios domésticos. Como a pousada
não oferece café da manhã, a diária é bem mais conta se comparada a de outros
locais (veja os preços aqui) e o turista tem a oportunidade de cozinhar ou
preparar seu lanche no forno micro-ondas.
Os apartamentos também ficam perto da cozinha, ao
contrário dos dois chalés, que ficam afastados, no topo do morro. Mas não se
assuste. A vista lá de cima é simplesmente maravilhosa. Acordar de manhã e ter
aquela visão é um presente. Fora que os dois chalés oferecem muita privacidade,
justamente por estarem mais distantes. Se o céu estiver limpo, aproveite para
relaxar olhando as estrelas. Nunca vi um céu tão lindo como aquele. Na pousada,
também existem dois lagos, campo de futebol e um salão onde existem uma mesa de
bilhar e pimbolim.
No primeiro dia, visitamos o Lavandário, um dos
principais pontos turísticos da cidade e que fica a cerca de 7 minutos da
pousada. A entrada é paga, custa R$ 10 por pessoa. Crianças de até 12 anos não
pagam. Os campos de lavanda são bem bonitos e rende lindas fotos. No Lavandário
também existe uma lojinha que vende produtos feitos à base de lavanda.
Particularmente, achei os preços bem salgados, até porque já pagamos ingresso
na entrada. Nada mais justo, na minha opinião, que os preços fossem razoáveis.
Outra opção para quem quer ver os campos de lavanda é o Contemplário, que fica
um pouco mais longe, mas que não cobra ingresso. Por falta de tempo, infelizmente
não fomos lá.
Depois do Lavandário, fomos para a região central
de Cunha, onde existem várias construções históricas, entre elas a Igreja
Matriz, construída no século XVIII. Lá no centrinho também existem lojas que
vendem cerâmicas. Para quem não sabe, Cunha é considerada a Capital da
Cerâmica.
Visitamos a Casa do Artesão, que possui diversos
produtos. Ali do lado, também tem outra lojinha, bem menor, com opções mais
baratas.
Para almoçar, fomos ao Restaurante Rancho 27, que
tem esse nome justamente porque fica no Km 27 da rodovia principal, que liga a
cidade de Cunha a Paraty. O restaurante fica antes de chegar à cidade, para
quem vem da Rodovia Presidente Dutra. O local é especializado em carnes. Você
escolhe a carne de sua preferência e, enquanto o chef a prepara, você pode tomar
uma cerveja gelada, apreciar a natureza do local e se servir em um maravilhoso
buffet de saladas orgânicas.
A carne vem com acompanhamentos e você pode se
servir à vontade no buffet. Tudo muito gostoso e bem organizado. Dá para
perceber que a comida é feita com bastante carinho e, claro, com o
profissionalismo do chef e dos demais funcionários. O fato é que o restaurante
fica em uma propriedade bem grande, que possui até uma igrejinha! Eles também
reservam o espaço para eventos. É só pedir um orçamento. Tem animais de
estimação? Pode levá-los também. O restaurante é pet friendly.
Também fomos ao Parque Estadual da Serra do Mar,
núcleo de Cunha. O parque fica na mesma estrada da Pousada Gota de Orvalho, a
estrada do Paraibuna. Do asfalto até o parque são 20 km. Durante um bom trecho,
a estrada é boa, no finalzinho encontramos um pouco de dificuldade, mas nada
que impeça continuar. A entrada no parque é gratuita. Fizemos a trilha mais
fácil, que é a do Rio Paraibuna. O trajeto é autoguiado e dura cerca de 1h.
Avistamos duas lindas quedas d'água. Mas atenção! Só é possível entrar no
parque até as 16h! Quem quiser se aventurar em outras trilhas e ver outras
cachoeiras pode contratar guias, que ficam lá mesmo no parque.
No dia seguinte, devido à pequena distância,
ainda conhecemos Paraty, a histórica cidade do Rio de Janeiro. Mesmo com muita
chuva, andamos de barco e aproveitamos o mar.
Em Cunha, ainda queríamos ter visto a Pedra da
Marcela e a Cachoeira do Pimenta, mas o tempo foi curto e, como choveu muito no
domingo, não seria vantajoso. Até porque subir a pedra na chuva não ia dar, né?
Sem contar que a vista da pedra é linda e, por isso, o tempo tem que estar bom.
Esses passeios ficarão para a próxima.
Quer ver tudo como foi? Assista ao vídeo abaixo:
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